domingo, 27 de maio de 2018

Confia em Mim



«E quando nós vamos ao encontro do Senhor, como nós cantamos o Senhor também vem ao nosso encontro. Assim como nos narra o evangelho, que certa vez os discípulos se adiantaram, foram na frente de Jesus, pegaram sua barca e Jesus ficou nas margens pra orar. E por volta das três da manhã os discípulos enfrentaram uma tempestade muito forte, todos com medo e o Senhor foi até eles caminhando sobre as águas. Pedro assustado com tudo aquilo disse: "Senhor se é realmente o Senhor (Pedro achava que fosse um fantasma) se é realmente o Senhor deixa que eu também vá até você". E o Senhor concedeu a Pedro que andasse, caminhasse sobre as águas. Mas quando Pedro percebeu a fúria dos ventos, a força das ondas e parou de olhar nos olhos de Jesus, ele começou a afundar e rapidamente gritou por socorro e o Senhor estendeu a sua mão. Eu não sei qual a tempestade que vocês vivendo hoje mas o Senhor está estendendo a sua mão para você. Deus que entrar na sua barca e fazer a tempestade que você enfrenta hoje se acalmar. Escuta o que o senhor que te dizer..."

CONFIA EM MIM

Vem, que a tempestade já não pode te abalar.
A segurança em Meu barco encontrarás.
Confia em mim, o Meu amor te abrigará.

Sei que angustiado, o coração se endureceu.
Mas Eu entendo tudo o que te aconteceu.
Ainda é tempo de voltar para o teu Deus.

Não tenhas medo, pois Eu estou aqui,
É o teu Senhor que diz.
Quero guiar os passos teus.

Vem, entrega-te. Então, farei morada em teu coração,
E quando anoitecer cansado eu te encontrar,
No silêncio teu, eu irei te consolar,
Nos braços meus descansarás,
Forças te darei!

BANDA "VIDA RELUZ"

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Aos pés da Cruz



"E na certeza de que Deus nos acolhe de uma maneira tão especial a gente faz uma experiência na cruz de Cristo. E como nós olhamos para a cruz e experimentamos só a dor que ela visualmente nos proporciona? É preciso que tenhamos uma visão mais aprofundada da nossa fé, olhando para cruz e pensando que não ficou ali, pois não parou na dor. E nós podemos remeter a nossa vida porque a nossa vida também é composta de dor mas a dor passa pois o Senhor já ressuscitou e Ele venceu a cruz. Por isso experimentamos esta vitória agora! celebrando aos pés da Crus do Senhor a certeza de que a dor passará e que a esperança renascerá a cada minuto...vamos fazer juntos esta experiencia?"

AOS PÉS DA TUA CRUZ
Banda Dom

Vou ficar bem aqui Aos pés de tua cruz, Olhando em teus olhos, Tua face de luz! Não seu merecedor De todo este amor Perdoa porque o matei... Ah! porque zombam de ti, E não te consolam? Não vêem o bem que fizeste Por toda a Terra? Porque não deixa a cruz E larga o sofrer? E ainda pede ao pai: "Perdao por quem nao crê"? Ouço teu grito Chama meu nome Entrega-me ao pai E lava o meu pecado O céu se abre A dor me consome Nao tenho mais dúvida És o filho de Deus!

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Esse barco que na tempestade transmite serenidade e salvação

Foto de Nuno Westwood.

Esse barco que na tempestade transmite serenidade e salvação

Estamos todos no mesmo barco, crentes e não crentes, portugueses e estrangeiros, ricos e pobres, cultos e incultos, estamos todos no mesmo mar e navegamos à mercê de quantos tomam o leme; portanto, o pensamento de poucos incide sobre o destino de muitos. Que o mar Mediterrâneo esteja em tempestade, que toda a Europa navegue em más águas, é evidente para todos, mas o que pode ser feito para evitar o naufrágio, ninguém sabe.

Envolvida em tais pensamentos, observava uma bela imagem de Bradi Barth (1922-2007), artista suíça de olhos vivíssimos que morreu na Bélgica aos 85 anos. Dedicou a vida à arte, abrindo no ano 2000 uma fundação com o objetivo de divulgar, através das suas obras, o espírito de evangelização, a unidade com o papa e a união a Cristo sob a proteção da Virgem Maria. Palavras fora de moda, hoje, palavras de outros tempos que emergem com prepotência das suas pinturas, conhecidas em todo o mundo e capazes, em chave delicada e poética, de encantar todas as categorias de pessoas.

Na obra de "Maria Mãe da Igreja", um barco navega num mar de águas agitadas, o céu é noturno, mas brilha ao alto, à esquerda, um sol misterioso, semelhante a uma grande Eucaristia. O contraste entre o mar furioso e a paz que reina na embarcação é evidente. A serenidade da Virgem Mãe, de Pedro, das ovelhas quietamente alojadas no casco, faz inveja a quem, como nós, olha tantas vezes para o mar de agitação geral.

Sim, encontrei aqui a fenda que atravessa os nossos desejos neste mês mariano, denso de festividades cristãs, como o Pentecostes e o Corpo de Deus, mas também grávido, infelizmente, de tragédias humanas e políticas que nem sempre são fáceis de interpretar.

No Pentecostes, agora às portas, a Igreja celebra a certeza de ser apoiada e guiada por Deus nas turbulências do mundo. Como poderemos redescobrir esta certeza da fé, capaz de dominar o mau humor, as contrariedades, a desconfiança geral em quem governa, seja político ou religioso?

Hoje vence a perplexidade, procura-se quase morbidamente o escândalo e a fraude. As notícias sobre crimes vencem nas audiências todas as outras dimensões do conhecimento. É verdade que o mal existe, mas o bem supera-o. Boa coisa é o protesto, mas de nada vale sem a proposta séria. É importante rejeitar a corrupção, mas só se acompanhada de um projeto adequado, dirigido, não para atacar o adversário mas para promover o bem comum.

O apóstolo Pedro de Bradi Barth conforta-me porque não está satisfeito com o seu cuidado pastoral, mas abraça a cruz, esse sinal pelo qual se vence. Olha para uma vela, vermelha do sangue dos mártires, mas enfunada pelo vento do Espírito. Como no antigo sonho de S. João Bosco, a calmaria do rebanho e a estabilidade daquele barco encontrarão força na Virgem Maria e na Eucaristia.

Gloria Riva
In Avvenire
Trad. / edição: SNPC
Imagem: Bradi Barth | D.R.

Prece



Talvez que eu morra na praia
Cercada em pérfido banho
Por toda a espuma da praia
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho.

Talvez que eu morra na rua
E dê por mim de repente
Em noite fria e sem luar
E mando as pedras da rua
Pisadas por toda a gente.

Talvez que eu morra entre grades
No meio de uma prisão
Porque o mundo além das grades
Venha esquecer as saudades
Que roem meu coração.

Talvez que eu morra de noite
Onde a morte é natural
As mãos em cruz sobre o peito
Das mãos de Deus tudo aceito
Mas que eu morra em Portugal.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Teu Menino



Deixa eu ser pequenino, um menino, no colo teu Deixa eu ser dependente e inconsequentemente eu Me abrigar e aquecer-me em teu ventre como Amor Foi gerado e guardado, Oh Sacrário do Senhor Quero ser iluminado pelo brilho deste céu Que é teu ventre, mãe querida, És rainha és mãe de Deus És a estrela da manhã , És espelho sem igual Não importa onde eu esteja, sempre me livrará do mal Doce mãe, mãe amiga, És consolo em meio à dor Quero sempre proclamar-te, Ave Maria, Mãe do Salador Entre todas as mulheres escolhida pelo Amor Todo teu eu serei sempre, teu menino e cuidador Deixa eu ser...

terça-feira, 8 de maio de 2018



Começo a ver a Tua luz na medida em que com clareza e dor de coração descubro as minhas misérias.

Não queria que esta dor do coração fosse a pena novamente egoísta de não ter sido eficiente! Queria que fosse a pena de não te ter amado, Senhor. Jesus Cristo, dá-me um arrependimento verdadeiro!

Causas? Basta-me uma: Eu dispenso Deus da minha vida! Já não é só a falta de oração, vista como elemento importante do programa. É o não pôr Deus no que projeto e faço; é o bastar-me a mim mesmo.

Morria de sede e não dava por isso! Senhor, dá-me sede, leva-me a beber às Tuas fontes.

Que esperas de mim, Senhor?

– Nova planificação? Não. Se eu a cumprir já é bom. Ajuda-me a cumpri-la, Senhor! Que eu não caia no erro de realizar sempre as obrigações escolares e administrativas, omitindo quase sistematicamente as pastorais. Não quero ser escravo do programa, Senhor, mas quero ser fiel ao dever, que é a minha cruz e a minha oficina de Nazaré, e as minhas estradas da Palestina.

– Mas o principal é centrar a minha vida no Amor. Também vejo hoje que a oração só pela oração, não me basta. Preciso de rezar? Preciso sobretudo de Te encontrar, ó Pai, de Te amar! De me abrir à Tua ação. Por isso é que quero e preciso de rezar.

Centrar a minha vida: são para mim conselho de Deus as palavras do Concílio: «Esta unidade de vida não pode ser realizada com a ordenação meramente externa dos trabalhos do seu ministério, nem só com a prática dos exercícios de piedade, embora ambas as coisas para isso contribuam, favoravelmente. Podem, porém, os sacerdotes realizá-la seguindo (…) o exemplo de Cristo, cujo alimento era fazer a vontade daquele que O enviou para efetuar a sua obra» .

Os sacerdotes alcançarão a unidade unindo-se a Cristo, no conhecimento da vontade do Pai e na doação de si mesmos pelo trabalho que lhes foi confiado.

Senhor, resta-me agradecer o insucesso do Francês. Foi um insucesso, mas foi um sinal. Obrigado por ele, Senhor.

E já que fizeste este favor – o de saber ler o sinal – faz-me um outro favor, ó Jesus: ajuda-me, nesta Quaresma, a ser coerente com o que hoje vi, a centrar a minha vida, contigo, na vontade do Pai.

Converte-me Senhor
D. Albino Cleto
In "Reflexões espirituais e pastorais"

Converte-me Senhor




Embora refletindo a sós comigo mesmo, que estes momentos e este escrito sejam um encontro contigo, Senhor Jesus. Que a reflexão sobre a minha vida não seja mais um cálculo humano e uma correção meramente psicológica, mas que seja sobretudo uma conversão. E és Tu, ó Cristo, quem me converte. Converte-me, Senhor!

Fala-me agora com a clareza que te é peculiar. Sem rodeios nem enigmas. Mostra-me a verdade da minha vida, para que o meu coração seja humilde e eu possa descobrir o teu amor.

Converte-me com a força do teu Espírito, que de uma pedra fez um filho de Abraão, que dá vida a um esqueleto, que cura um cego.

Vinde, Espírito de Deus; mostrai-me a verdade da minha vida, não para eu fazer mais um dos muitos exercícios mentais que já tenho feito, mas para que, revelando-me a verdade, eu me abra à força da Graça, que me converte.

Converte-me Senhor
D. Albino Cleto
In "Reflexões espirituais e pastorais"

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...