segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cantai ao Senhor Deus um canto novo




Cantai ao Senhor Deus um canto novo.
Cantai os seus louvores na assembleia dos santos" (Salmo 149,1).

"Queres então saber que louvores hás-de cantar?
Já o ouvistes: "Cantai ao Senhor Deus um canto novo".
E que louvores? "Cantai os seus louvores na assembleia dos santos".
O maior louvor do cântico é o próprio cantor.

Santo Agostinho

domingo, 28 de abril de 2013

Essa voz




«Esta voz ou este rumor sonoro destes rios,
a que se refere a alma,
consiste numa inundação tão grande de bens
e num poder tão forte que se apodera dela,
que não lhe parece apenas um rumor de rios,
mas fortíssimos trovões.
No entanto, esta voz é voz espiritual
que não traz esses outros sons corporais
com os seus sofrimentos e aflições,
mas antes,
grandeza,
força,
poder,
consolação
e glória.
É como se fosse uma voz
e um rumor interior enorme
que veste a alma
de força
e poder.»

S. João da Cruz, Cântico Espiritual 14 e 15,10

Vinde,
Espírito Santo,
vinde com a Vossa força e poder
dissipar todas as minhas trevas
e encher todos os meus vazios.
Inspirai-me o que eu devo pensar,
dizer,
calar,
fazer
e como devo agir,
para fazer a Vossa vontade!
Sei que derramais sobre mim
torrentes enormes e poderosas de graça,
se a Vós me entregar,
com simplicidade, à Vossa acção.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Uma folha em branco




Eis-me aqui, uma folha em branco... escreve nela a Tua história de Amor.

Que ela espelhe a "alegria no céu por um só pecador que se converte", como me disseste, por intercessão daquele que me enviaste para ser meu guia e amigo, no dia da nossa reconciliação.

Que ela seja cheia da Tua doçura para que eu aprenda a ser "mansa e humilde de coração" e a aceitar a Tua vontade mesmo quando ela for contrária à minha. Sei que, só assim, encontrarei "descanso para o meu espírito."

Que as lágrimas que escorrem pelas maçãs do meu rosto, sejam lições aprendidas, com alegria ou sofrimento, e me edifiquem, fortaleçam e elevem a minha alma para Ti, na certeza que "felizes os que choram, porque serão consolados." 

Que, a minha alma sôfrega e errante repouse na Tua infinita bondade e que, ao virar de cada página, a Tua misericórdia me permita recomeçar e rescrever a nossa história, livre de culpa, pela graça que nos concedeste na cruz, com a confiança, de quem nunca deixou de acreditar nas promessas do Pai, e a esperança, de quem, por Amor, se submeteu e venceu a Morte. "A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna."

Que eu saiba corresponder a tão grande Amor sendo fiel aos teus ensinamentos. Que eu saiba ser vigilante, ouvir as Tuas palavras e "amar o próximo como a mim mesma" mantendo vivo o testemunho por Ti deixado. Faz de mim, como fizeste de São Francisco de Assis, "um instrumento da Tua Paz."

Que eu saiba enfim, renovar, diariamente, o meu "sim" como nos ensinou a Nossa bem-aventurada Mãe, ao exultar de alegria porque o Senhor "pôs os olhos na humildade da sua serva" e fez Nela maravilhas.  "Feliz de ti que acreditaste," ó doce e terna Mãe. Ensina-me a ser como Tu para que, com alegria e sem medo, saiba cumprir os desígnios do Senhor. Acompanha-me nesta caminhada, "sustenta, guia e aumenta a fé desta cansada peregrina."

E se um dia, Tu me pareceres distante, meu doce e amado Jesus, que eu saiba confiar que estás sempre ao meu lado, principalmente, naqueles momentos em que só há um par de pegadas na areia. Que eu saiba, mesmo envolta em trevas, amar-Te "com todo o meu coração, com toda a minha alma, com todo o meu entendimento e com todas as minhas forças."

quarta-feira, 24 de abril de 2013




Observem que rápido passam os factos, a formação do Planeta, os começos, a natureza, os animais, as etapas primitivas, o ser  humano e o desenvolvimento, a cultura, as guerras, a destruição, a modernidade, a
chegada à Lua, a multiplicação dos habitantes da Terra, as pestes e calamidades, o meio ambiente, a contaminação. Tudo em dois minutos!

Não há textos, só fotos.

Não fechem os olhos nem 2 segundos, porque se perdem 2000 anos num só momento!

É realmente extraordinário este resumo fotográfico para mostrar detalhadamente a  história do mundo!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Força de Deus



"Às vezes, Deus, não podendo satisfazer-nos os desejos,
dá-nos a força para viver o que os outros desejam para nós..."

(PD)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Para vir a saborear tudo,




Para vir a saborear tudo
não queiras ter gosto em nada.
Para chegar a saber tudo
não queiras saber algo em nada.
Para chegar a possuir tudo,
não queiras possuir algo em nada.
Para chegar a ser tudo,
não queiras ser algo em nada.

Para chegar ao que não gostas,
hás-de ir por onde não gostas.
Para chegar ao que não sabes,
hás-de ir por onde não sabes.
Para chegar a possuir o que não possuis,
hás-de ir por onde não possuis.
Para chegar ao que não és,
hás-de ir por onde não és.

Quando reparas em algo,
deixas de lançar-te ao todo.
Para chegar de todo a tudo,
hás-de afastar-te de todo em tudo.
E quando chegues de todo a ter,
hás-de tê-lo sem nada querer.

Quando já não o queria,
tenho tudo sem querer.
Quanto mais eu tê-lo quis,
com tanto menos me vejo.
Quanto mais buscá-lo quis,
com tanto menos me vejo.
Quando menos o queria,
tenho tudo sem querer.
Já por aqui não há caminho,
porque para o justo não há lei;
para si ele é a lei.

São João da Cruz

sábado, 20 de abril de 2013

Maionese e café



Quando as coisas na vida parecem demasiado, quando 24 horas por dia não são suficientes...Lembra-te do frasco de maionese e do café.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de mayonese e esvazia-o, tirou a mayonese e encheu-o com bolas de golf. A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam que sim. Então o professor pegou numa caixa cheia de Caricas e meteu-as no frasco de mayonese. As caricas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim. Então, o professor pegou noutra caixa, uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime  "Sim !". De seguida o professor acrescentou duas taças de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

- 'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas importantes: como a familia, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que te apaixona. São coisas, que mesmo que se perdesemos tudo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As caricas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.

Se pomos  1º a areia no frasco, não haveria espaço para as caricas nem para as bolas de golf. O mesmo acontece com a vida.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Presta atenção às coisas que são cruciais para a tua felicidade.
Brinca ensinando  os teus filhos,
Arranja tempo para ires ao médico,
Namora e vai jantar fora,
Pratica o teu desporto ou hobbie favorito.
Haverá sempre tempo para limpar a casa e reparar as canalizações 
Ocupa-te das bolas de golf primeiro, das coisas que realmente importam.
Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia...

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava o café.
O professor sorriu e disse:
- "o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto  a vossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo. "

sexta-feira, 19 de abril de 2013



«Digo-Lhe que estou contente
por não gozar esse belo Céu sobre a terra,
para que Ele o abra por toda a eternidade
aos pobres incrédulos.
Assim, apesar desta provação,
que me tira todo o gozo,
posso ainda exclamar:
— “Senhor, Vós cumulais-me de alegria
por tudo quanto fazeis”.»

Santa Teresa do Menino Jesus, Manuscrito C, 7rº


Senhor,
Santa Teresinha
escreveu isto num momento
em que duvidava da existência do Céu,
mas acreditava nele, pela Fé.
Também eu não quero acreditar na vida eterna,
apenas porque decido que faz sentido.
Não. Eu acredito na vida eterna, porque Te amo
e sei que me amas infinitamente
e disseste que me levarias para junto de Ti.
E isto, julgando-o com a razão,
faz sentido,
porque quem ama,
deseja estar sempre com a pessoa amada.
Não sou eu que decido aquilo em que acredito.
Eu sou um grozinho de areia.
És Tu que,
ao amares-me tão infinitamente,
me colocas no coração esta certeza, pela Fé.
Mesmo quando duvido, Senhor,
só Tu me podes dar a graça de acreditar, por amor!
E acreditar por amor é querer crer,
na Tua Palavra que é Amor!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Só Deus



Só Deus pode dar a fé, mas tu podes dar o teu testemunho.
Só Deus pode dar a esperança, mas tu podes dar confiança aos outros.
Só Deus pode dar o amor, mas tu podes ensinar o outro a amar.
Só Deus pode dar a força, mas tu podes dar coragem a alguém triste.
Só Deus é o caminho, mas tu podes indicá-lo aos outros.
Só Deus é a luz, mas tu podes fazê-la brilhar nos olhos dos outros.
Só Deus é a vida, mas tu podes oferecer aos outros a vontade de viver.
Só Deus pode fazer o que parece impossível, mas tu podes sempre fazer o possível.
Só Deus é suficiente em Si mesmo, mas…
…prefere contar contigo!

terça-feira, 16 de abril de 2013



Uma alma quanto mais ama
tanto mais perfeita é naquilo que ama –
a alma já perfeita é toda amor,
se assim se pode dizer,
e todas as suas ações são amor…
e emprega todas as suas potências
para amar.

S. João da Cruz, Cântico Espiritual 27, 8

Senhor,
que é amar?
Sim, é sair de mim,
ir ao encontro do outro,
das necessidades e carências do meu irmão,
compadecer-me,
ajudar,
estar atento.
Sei bem que tudo isto me é difícil,
pois a minha tendência é debruçar-me sobre mim,
passar muito tempo a “cuidar” de mim
e das minhas coisas.
Dai-me este esquecimento próprio
e acima de tudo, a vontade de Te amar
através de todas as coisas,
através dos meus irmãos.
Que a força da Tua ressurreição
seja alimento desta vida nova que me proponho.
Assim seja!

domingo, 14 de abril de 2013

Bunker Roy - Universidade dos Pés Descalços



Em Rajasthan, na Índia, uma escola ensina mulheres e homens do meio rural -muitos deles analfabetos- a tornarem-se engenheiros solares, artesãos, dentistas e médicos nas suas próprias aldeias. Chama-se Universidade dos Pés-Descalços, e o seu fundador, Bunker Roy, explica como funciona.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O peregrino

 
O peregrino não anda, caminha
O peregrino não se preocupa, dá graças

O peregrino não desanima, canta
O peregrino não tem frio, abraça
 
O peregrino não estraga a natureza, procura o bordão
O peregrino não pára, contempla
O peregrino não se queixa, partilha
O peregrino não dormita, medita
O peregrino não se molha, refresca-se
O peregrino não descansa, reza
O peregrino não tem medo, confia!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

O amor faz do outro sagrado

 
 
 



“Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.”

Clarice Lispector

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O misterioso caso do sepulcro vazio




Hércule Poirot alisou o bigode e fez cara de caso e, valha a redundância, o caso não era para menos. Sentados à sua volta estavam, entre outros, os melhores detectives de todos os tempos: Sherlock Holmes, na companhia do indefectível Dr. Watson, Miss Marple, Arsène Lupin e ainda – pasme-se! – o Padre Brown. Poirot levantou-se, pigarreou e disse:

- Madame, messieurs. Estamos aqui para resolver o maior enigma da história da humanidade. O único caso que nenhum detective, até hoje, conseguiu resolver pela razão e que só as célulazinhas cinzentas de todos nós poderão solucionar: o misterioso caso do sepulcro vazio!

Feita esta introdução, naquele tom cerimonioso e um pouco pedante que era próprio do detective belga, o inspector Japp deu a conhecer o caso: um homem, de pouco mais de trinta anos, fora morto e sepultado, tendo sido depois colocados guardas à entrada do sepulcro. Ao terceiro dia, sem que ninguém tivesse violado a sepultura, o corpo desaparecera misteriosamente.

Sherlock Holmes, que não se separava nunca da sua lupa, garantiu aos presentes que ninguém tinha entrado no sepulcro, durante o tempo decorrido entre a morte e o desaparecimento do cadáver, porque não havia quaisquer pegadas. O Dr. Watson, por sua vez, asseverou que a certidão de óbito era clara e conclusiva quanto à morte, provocada por colapso cardíaco fulminante, depois de longa agonia.

Teria o corpo sido roubado pelos familiares ou amigos do defunto? – alvitrou Arsène Lupin. Mas a hipótese não tinha cabimento, uma vez que foram eles próprios que descobriram a sua ausência. Outros seus amigos estavam tão confiantes de que lá estava o cadáver, que tinham regressado à sua terra de origem, supondo tudo definitivamente acabado. Mesmo que alguns quisessem roubar o corpo, não teriam podido faze-lo, dada a existência de guardas armados, impedindo o acesso.

E se tivessem sido os próprios soldados a retirar o corpo? Arriscavam a própria vida e não ganhavam nada com isso – acrescentou o Capitão Hastings, o fiel colaborador de Poirot. Aliás, foram os próprios guardas que, para não serem responsabilizados pelo desaparecimento, puseram a correr o rumor de que, enquanto dormiam, tinham sido os amigos do morto que tinham roubado o cadáver. O que, como é óbvio, não podiam saber se, efectivamente, estavam a dormir!

- Elementar, meu caro Hastings! – disse Sherlock Holmes.

- E a senhora, Miss Marple, que tem a dizer? – perguntou Hércule Poirot.

- Bem, há um aspecto que ainda não foi referido mas que não escapou à minha intuição feminina. No sepulcro, depois de desaparecido o cadáver, encontrou-se no chão a mortalha, que estava vazia, por assim dizer. Parecia como se o corpo dela se tivesse libertado, sem que ninguém o tivesse tirado de lá! Estranho, não é?!

- Sem dúvida! A propósito do sudário – acrescentou Poirot – é curioso que nele tenha ficado gravada uma imagem, apenas esboçada, da vítima.

- Não foi pintada – acrescentou Japp – mas impressa, como se um objecto incandescente tivesse atravessado o pano. Dir-se-ia uma explosão de luz e de energia extraordinária …

No canto da sala, o Padre Brown parecia alheado da discussão. Desgranara já as contas do rosário, que levava sempre no bolso da sotaina puída. A bem dizer, não sabia porque estava ali, entre os maiores detectives mundiais, ele que era apenas um pobre pároco de aldeia. Passara nesse dia várias horas a confessar e, por isso, estava cansado. Distraidamente abriu o velho breviário, recheado de pagelas, e leu, como que num murmúrio: «Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo?» (Lc 24, 5). E um raio de alegria e de esperança iluminou o mundo.

Santa Páscoa!


Pe. Gonçalo Portocarrero


terça-feira, 2 de abril de 2013

A minha vida com o cancro

 
Marido regista a batalha de sua mulher contra o cancro em fotos emocionantes

“É ela” – é assim que Ângelo descreve a sensação que teve ao conhecer Jennifer, a mesma que seu pai teve quando conheceu a sua mãe. Eles então casaram, mas apenas 5 meses depois ela descobriu estar com cancro da mama, e de súbito falou: “Nós estamos juntos, vai ficar tudo bem”.
 
Ângelo resolveu registar a luta de sua esposa durante os 5 anos que ela bravamente enfrentou a doença, no site “A luta da minha esposa com cancro da mama” (My wife with breast cancer). O seu objetivo foi fazer com que as pessoas conhecessem mais sobre a doença, fizessem um exercício de empatia e, mais do que tudo, ele queria mostrar que o apoio e a vontade de viver do paciente é fundamental.
 
Se valeu a pena? E ele afirma que não trocaria os 5 anos que viveu com ela por nada no mundo. Vejam as fotos aqui.
 

 

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...