segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O risco de ser padre



Na porta de uma Igreja, no Chile, foi encontrada uma folha com este saboroso texto, respeitante à acção do pároco.

Se prega dez minutos, nunca mais acaba!
Se fala do Céu é um anjinho…
Se fala do inferno é antiquado.
Se aborda temas sociais, mete-se na política.
Se trabalha - não tem nada que fazer.
Se se preocupa com a paróquia, não se compromete com o mundo.
Se aparece com o cabelo comprido, é revolucionário.
Se o usa curto, é antiquado.
Se usa cabeção é da Idade Média.
Se usa gravata é progressista.
Se baptiza e casa toda a gente, é bonzinho.
Se é exigente, afasta da Igreja.
Se está na igreja, devia sair para visitar os paroquianos.
Se os visita, nunca está na igreja quando se procura.
Se fuma e bebe é mundano.
Se não convive é introvertido.
Se promove convívios, na paróquia não faz nada.
Se se mete em obras na igreja, gasta dinheiro.
Se não as faz, é desleixado.
Se apresenta contas é pedinchão.
Se não as apresenta, não é sério.
Se defende o património da Igreja está contra o povo.
Se quer moralizar a festas, está a acabar com a religião.
Se dirige a paróquia sozinho é autoritário
Se tem colaboradores, deixa-se influenciar.
Se é jovem, falta-lhe experiência.
Se é idoso, deveria reformar-se.
Se reclama os direitos paroquiais é ambicioso.
Se convive com os jovens, não liga a mais nada.
Se sai da paróquia, não tem nada que fazer.
Se ...
… Mas, quando se afasta ou morre, era realmente insubstituível.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Entusiasmo




Impressões do Papa, em relação à JMJ de Madrid

Entusiasmo” foi a palavra mais utilizada por Bento XVI hoje, na audiência geral realizada no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo, ao se referir à experiência vivida na recente JMJ de Madrid.

Como é habitual depois de uma viagem apostólica, o Papa dedicou o encontro desta quarta-feira com os peregrinos a falar sobre suas impressões da viagem, sublinhando os momentos que ele considerou mais importantes da JMJ.

O Pontífice descreveu os dias vividos em Madri como “uma verdadeira cascata de luz” e um “acontecimento eclesial emocionante”.

“Quase dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé”, afirmou aos presentes.
Esses jovens, “com o desejo firme e sincero de arraigar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja”, são um “dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja”, acrescentou o Papa.

Esta JMJ, sublinhou, foi “uma estupenda manifestação de fé para a Espanha e sobretudo para o mundo”.
“Para a multidão de jovens, procedentes de todos os cantos da terra, foi uma ocasião especial para refletir, dialogar, trocar experiências positivas e, acima de tudo, rezar juntos e renovar o compromisso de enraizar a própria vida em Cristo, Amigo fiel.”

“Tenho certeza de que voltaram às suas casas com o firme propósito de ser fermento na massa, levando a esperança que nasce da fé. Da minha parte, continuo acompanhando-os com a oração, para que permaneçam fiéis aos compromissos assumidos”, acrescentou.


O Pontífice falou do “entusiasmo incontido” com que foi recebido na Plaza de Cibeles, bem como do seu encontro com as jovens religiosas no mosteiro de El Escorial: “Fica impresso em mim o seu entusiasmo de uma fé jovem e cheia de coragem frente ao futuro, de vontade de servir assim a humanidade”.

Da via sacra, realizada na sexta-feira, novamente na Plaza de Cibeles, o Papa destacou a “intensa participação”dos jovens nas “cenas da paixão e morte de Cristo: a cruz de Cristo dá muito mais do que exige, dá tudo, porque nos conduz a Deus”.

Com relação ao encontro com os seminaristas em Almudena, o Papa mostrou sua confiança em que “cresçam as vocações ao sacerdócio”.

“Entre os presentes, havia alguns que ouviram o chamado do Senhor precisamente nas JMJ anteriores; tenho certeza de que também em Madri o Senhor chamou à porta do coração de muitos jovens, para que o sigam com generosidade no ministério sacerdotal ou na vida consagrada”, afirmou.

Os momentos que definiu como mais intensos foram a vigília de oração à noite e a grande Celebração Eucarística conclusiva, no dia seguinte.

“À noite, uma multidão de jovens em festa, de forma alguma atemorizados pela chuva e pelo vento, permaneceu em adoração silenciosa de Cristo presente na Eucaristia, para louvá-lo, dar-lhe graças, pedir ajuda e luz; e depois, no domingo, os jovens manifestaram sua exuberância e sua alegria de celebrar o Senhor na Palavra e na Eucaristia.”

“Em um clima de entusiasmo, encontrei os voluntários, a quem agradeci pela sua generosidade e, com a cerimônia de despedida, deixei o país, carregando no coração esses dias como um grande dom”, concluiu.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Portugal, um paraíso!



Portugal mostrado pela TVE Espanhola.

Deus aparece sempre na hora certa



Quando o sonho se desfaz:
DEUS reconstrói...

Quando se acabam as forças:
DEUS renova...

Quando é inevitável conter as lagrimas:
DEUS da alegria...

Quando não a mais amor:
DEUS o faz nascer...

Quando a maldição é certa:
DEUS transforma em benção...

Quando parece se final:
DEUS da um novo começo...

Quando a aflição quer persistir:
DEUS nos envolve de paz..
.
Quando a doença assola:
DEUS é quem cura...

Quando o impossível se levanta:
DEUS torna possível...

Quando faltam palavras:
DEUS sabe o que queremos dizer...

Quando tudo se parecer fechar:
DEUS abre uma nova porta...

Quando você diz: “Não vou conseguir”:
DEUS diz: “Não temas, pois, estou contigo...”.

Quando o coração é machucado por alguém:
DEUS é quem derrama o balsamo curador...

Quando não a possibilidades:
DEUS faz o milagre...

Sabes porquê?
Porque Ele ama-te... como ninguém jamais te amou!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

És mesmo meu amigo?



Mais do que uma pergunta, era uma censura magoada…
De facto eu sabia que ela estava a atravessar um momento difícil e que todos os apoios eram benvindos…
Mas tinha deixado passar mais de uma semana sem lhe dizer nada, nem um simples sms…
É claro que tinha pensado nela… e isso para mim como que era suficiente…
Até porque havia muita coisa que podia justificar o meu injustificável silêncio e amenizar
a falta desvalorizando-a aos meus próprios olhos…
A verdade é que fiquei a pensar na omissão…
Será certamente um dos pecados mais frequentes e, às vezes, dos mais graves que todos cometemos…
Tanta gente que, legitimamente, espera de nós uma presença, um apoio, um estímulo, uma confirmação dos caminhos que percorre… e que nós, muitas vezes sem termos sequer a noção disso, deixamos “penduradas”…
Tanta resposta/proposta de vida que o Senhor nos convida a partilhar com os outros, particularmente aqueles que Lhe pertencem a um título especial, o de baptizados, e que nós pela inércia e pela indiferença deixamos morrer em nós…
Tanto Amor de Deus, tanta riqueza desperdiçada…
Acabei por lhe responder que era amigo.
Fraquinho.
Mas era.
Com vontade de ser melhor, mas sem poder garantir nada...
Porque o único que é mesmo amigo de cada um de nós, o único que é impecável e
nos garante tudo, é o Senhor Jesus.
E é só n’Ele que nos tornamos mesmo amigos uns dos outros.
É só com Ele que aprendemos uma amizade que vai muito mais longe do que as
expectativas primeiras da amizade com que sonha o nosso coração…
É Jesus que transforma o nosso sonho e lhe dá uma dimensão infinita que nos transcende,
mas que é ao mesmo tempo a nossa verdade, a verdade da Vida e do Amor
para que fomos criados!

Pe. Luís Alberto M. Carvalho

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Anatomia da aparência



A aparência será a realidade tal como se manifesta. A primeira impressão que algo imprime na mente resulta quase sempre dos dados dos sentidos, e a ela se junta uma necessidade quase incontrolável de começar a tirar conclusões o quanto antes.

Há coisas que parecem ser o que são, outras não. Qualquer realidade tem de se revelar através de uma aparência, mas esta é uma espécie de superfície que convida e pode permitir o acesso àquilo que as coisas são. Na aparência há sempre sinais fiéis da realidade que a suporta. Mas só uma atenção paciente permite descobri-los.

Se com as coisas se torna complicado distinguir, com as pessoas tudo piora. A aparência dos seres humanos é controlada em boa parte pelos próprios e a tentação de cuidar de si é das que contam com mais adeptos!

Além disso, as pessoas mudam. A essência do humano leva-o a construir-se continuamente. Talvez o grande segredo das relações humanas consista em ser-se capaz de descobrir incessantemente o outro, na sua evolução constante. Daí que o amor, sendo eterno, deva renascer a cada dia que passa.

A aparência pode enganar, mas é sempre quem tira conclusões precipitadas que se engana a si mesmo. Se faltar paciência e prudência, não há volta a dar, estamos condenados a enganar-nos a respeito dos outros e até de nós mesmos. Porque as pessoas nunca são o que parecem, nem mesmo quando parecem ser o que são...

José Luís Nunes Martins

Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...