sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Confissões de um ex-ateu




Excertos da intervenção de Henrique Raposo na mesa-redonda «Deus: questão para Crentes e não-Crentes, organizada pela comunidade da Capela do Rato (Lisboa).
“Eu não sou um crente. Porém, não consigo considerar-me um ateu. No fundo sou um ex-ateu que não teve coragem de se confrontar com a ideia de Deus. (...) Tenho feito uma espécie de mea culpa em relação à Igreja e em relação a Deus. (...) Mesmo que Deus não exista, é meu dever proteger aquela centelha sagrada que está em cada um de nós. (....) Digam-me: sou ou não sou crente?”


Henrique Raposo e a questão de Deus pela Pastoral da Cultura em Vimeo.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Viva!




Já perdoei erros quase imerdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis. 

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas 
quando nunca pensei me decepcionar, 
mas também decepcionei alguém. 

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei. 

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"! 

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). 

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar! 

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.


Charlie Chaplin
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Não é só sentimento, mas uma decisão.

Fotolia


Juntos construírem a família, santuário da vida.

Namoro, tempo de conhecer e descobrir o outro para amá-lo e completá-lo para juntos construírem a família, santuário da vida.

Assim começamos trazendo a grande beleza do nosso namoro:  Nesse tempo de conhecimento vivemos fatores importantes, como:

Diálogo: uma realidade que nunca pode faltar dentro de um namoro. No nosso relacionamento buscamos sempre partilhar tudo através da transparência; assim, exercitamos a compreensão de um para com o outro.

Respeito mútuo: também é um fator essencial, pois no namoro um constrói o outro e o respeito dignifica o relacionamento - isso nos faz amadurecer e perceber no outro o que chamamos de 'meu complemento'.
O oposto do mundo, que apresenta uma liberdade imatura e carnal.

Oração: é muito importante o casal de namorados buscar uma experiência profunda com Deus e a ele consagrar seu relacionamento. Um namoro para seguir a vontade de Deus, precisa acontecer de maneira em que os dois olhem para Deus na mesma direção e com o tempo, o próprio Deus os confirme um para o outro. E nós já temos experimentado a confirmação de Deus. O egoísmo, ao contrário, afunda o namoro na sua própria satisfação.

Zelo: devemos também zelar um pelo outro dentro do namoro, com a atenção, carinho e responsabilidade.
'o zelo pela sua casa me consome', diz assim a palavra de Deus; por isso, buscamos o cuidado de um para com o outro.

Partilha - É bom que todo o casal, partilhe a sua vida, a sua angustia, sua alegria, existe um crescimento entre as pessoas, uma puxa a outra e o amor flui

Carinho - Qualquer pessoa, necessita de carinho, de um abraço, de mimo, muito mais numa relação

Dar e receber - Deus, sempre falou que todas as pessoas que dão, recebem em troca, no namoro/casamento, passa-se o mesmo

Disponibilidade - Muito importante, que o casal dedique tempo um ao outro, só assim se vão conhecendo e amando. Momentos a dois.

Conversa - Falarem todos os dias, estarem juntos todos os dias.

Um namoro onde se vive o cativar da pessoa amada, irá com certeza gerar bons frutos.

Sabemos que o mundo diz o contrário de tudo isso que aqui partilhamos, mas Deus chama os namorados e aqueles que pretendem namorar, ao desafio da santidade, pois namoro não é só sentimento, mas uma decisão. Se existe decisão em viver bem o namoro, experimentamos o que diz o Prof. Felipe Aquino: 'casamento é um namoro que deu certo'.

Que Deus abençoe a sua decisão pela santidade e pelo namoro bem vivido em Deus.

Renilson e Jamile - Com. Canção Nova
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A graça de ser só


















Há pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.
Ando pensando no valor de ser só.
Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias.
Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres.
Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.
Eu também fico indignado, mas de outro modo.
Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual.
Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".
A sexualidade é apenas um detalhe da questão.
Castidade é muito mais.
Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena.
Digo por mim.
Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo.
Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço.
O fato de não me casar, não me priva do amor.
Eu o descubro de outros modos.
Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença.
Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado.
É o que tento viver.
É o que acredito ser o certo.
Nunca encarei o celibato como restrição.
Esta opção de vida não me foi imposta.
Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou.
Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites.
Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades.
Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos.
É questão de maturidade.
Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só.
Não vivo lamentando o fato de não me casar.
Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço.
Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade,
mas não faço desta luta uma experiência de lamento.
Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida.
Não tenho medo das minhas quedas.
Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia.
Eu não sou teórico.
Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas.
Eu não sou por acaso.
Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração.
Deus me mostra.
Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade.
Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade.
Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada"
Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas.
É preciso pensar sobre isso.
Não se trata de casar ou não.
Casamento não resolve os problemas do mundo.
Nem sempre o casamento acaba com a solidão.
Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão.
Não trocam palavras nem olhares.
Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere.
Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos.
Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.
É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez.
Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição.
Só se casa aquele que quer.
Por isso perguntamos sempre:
- É de livre e espontânea vontade que o fazeis?
- É simples.
Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor.
A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

Pe. Fabio de Melo
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domingo, 10 de outubro de 2010

Pobres padres





















Se usa hábito ou cabeção...
É um “conservador”!
Se não usa...
Nem parece um sacerdote!

Se prega mais de dez minutos...
Nunca acaba!
Se prega pouco...
É muito preguiçoso, não tem vontade de falar!

Se fala da contemplação de Deus...
Já se perdeu nas nuvens!
Se comenta problemas sociais...
Só fala sobre política!

Se casa e baptiza todo o mundo...
Abusa dos sacramentos!
Se exige uma preparação...
Só põe dificuldades pra gente!

Se está sempre na paroquia...
Não visita os paroquianos!
Se visita os paroquianos...
Não está nunca na paróquia!

Se não organiza encontros...
Nesta paróquia não se faz nada!
Se convoca reuniões...
Já estamos mais que cansados de reuniões!

Se faz obras no templo...
Como gasta em tempos de crise!
Se não faz...
Deixa tudo abandonado!

Se pede dinheiro...
É um pedinchão!
Se não pede...
Deve ser porque sobra dinheiro!

Se escuta Conselho Paroquial...
Deixa-se manipular por todos!
Se não escuta o Conselho...
É um individualista!

Se é jovem...
Não tem experiência!
Se é velho...
Teria que se aposentar!

Mas quando vai embora, ou morre...
Era realmente insubstituível!
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Petição sobre o Desperdício Alimentar


Tendo conhecimento que nos refeitórios de grandes empresas, todos os dias existem centenas de refeições em perfeitas condições que são deitadas fora (a isso obriga a Lei de Saúde Pública), como explicar isto a quem passa fome?

Uma lei tem que ter um carácter minimamente humano, pois existe de e para os homens. Tem que se encontrar uma solução técnica, para que esta situação não continue a acontecer.

Por mail, contactei há 2 anos atrás a Presidência da República que me respondeu que esse era um assunto do Governo; contactado o Governo, responderam-me que iam pensar no assunto.

Entretanto, os meses foram passando e como não tive conhecimento de nada, enviei mail's para deputados de 3 forças políticas diferentes mas, nestes casos, nem resposta tive.

Algo tem de ser feito, pois todos os dias esta situação se repete. Esperemos que através deste meio, muitas pessoas necessitadas possam beneficiar deste incrível desperdício.

PETIÇÃO ONLINE:
http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao
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Frei Fernando Ventura sobre a situação do País


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Prisioneiros filipinos



Estes são os dançarinos prisioneiros do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu. Têm imensas coreografias - que fazem sucesso, muitas no youtube e  que foram uma ideia de Byron Garcia, um consultor de segurança do governo da província de Cebu . Ele afirma que a nova rotina de exercícios melhorou "drasticamente" o comportamento dos presos e dois ex-detidos  transformaram-se em dançarinos desde então.
"Usando a música, pode envolver o corpo e a mente. Os prisioneiros têm que contar, memorizar passos e seguir a música", disse Garcia à BBC.

"Os prisioneiros dizem-me: "precisa colocar a sua mente longe da vingança, da loucura ou de planos para escapar da prisão ou juntar-se a uma gangue'", acrescentou Garcia.

A dança é obrigatória para todos os 1,6 mil detidos na prisão de Cebu , excepto para os idosos e doentes.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Decidi triunfar



E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...

Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.

Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.

Naquele dia, descobri que eu não era o melhor E que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado e enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".

Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.

Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar.

(Walt Disney)
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Vê que interessante a quantidade dos nossos antepassados: Pais: 2 Avós: 4 Bisavós: 8 Trisavós: 16 Tetravós: 32 Pentavós: 64 Hexavós: 128 Hep...